segunda-feira, 16 de junho de 2014

Se julga o livro pela capa sim!

 - Por Thayssa Maria Vasconcelos Amaral - estudante de Design Gráfico


"Nunca julgue um livro pela capa".
É uma frase bem conhecida, usada muitas vezes quando alguém tem uma má primeira impressão sobre uma pessoa. Contudo, apesar da frase, uma capa faz toda a diferença na hora de escolher um livro.
Imagine que está em uma livraria, sem ter algum livro especifico em sua mente. Você está apenas buscando algo para ler. O que você avalia primeiro: Obviamente, a capa e o titulo. Se estiver te chamarem a atenção, somente então você busca saber mais do livro, lendo a sinopse ou abrindo em alguma página. Por mais que seja extremamente importante o livro ser bom em conteúdo, aquele capaz de fazer com que o leitor entre pelas páginas e sinta-se como fizesse parte do livro, não adiantaria nada se este mesmo livro não atraísse olhares para ele. Como comprar um livro se o mesmo não lhe inspira a vontade de ser comprado?

Segue aqui dois problemas encontrados em livros:

Poluição visual: Muitas imagens em um único e pequeno espaço gera conflito de informação. Ou seja, coloca-se muito e não entende-se nada.


 

Imagens mal escolhidas: Muitas vezes as capas dos livros não tem nada haver com o tema ou muitas vezes acabam podendo ser, como no caso de um dos exemplos, mal interprertadas. Outras vezes contém horriveis montagens.


E aqui vão algumas maneiras de fazer uma boa capa de livro:

Contraste: A dualidade nas cores é um ponto chave para atrair nossa atenção. O confronto, na mesma imagem, entre cores quentes e frias ou luzes e sombras, é um convite para nossos olhos. É comum vermos o elemento principal da capa destacado, como nos livros da série “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer. Ou vice versa, porém não menos chamativa, como o guarda-chuva da capa de “A Menina que Roubava Livros”, de Markus Zusak.


Subtítulos ou provocações: Subtítulos são uma boa forma de atrair os leitores para o livro, pois eles dão mais informações sobre o que vão ler, especialmente quando vêm em perguntas que instigam a curiosidade, como no romance “A Bandeja: Qual Pecado te Seduz?”, da autora Lycia Barros. Sempre vemos também, além do título, uma frase, uma pergunta, que nos leva a pegar aquele livro e ler a sua sinopse, como o romance erótico “Irresistível”, de Silvia Day, que junto do título tem os dizeres “Por sete anos ela ficou obcecada por ele. E cada minuto valeu a pena...”



Simplicidade: Uma capa não precisa e não pode contar tudo que irá se passar no livro. Se fosse o caso, não seria necessária a história, a capa já seria o suficiente. Então, se a história é cheia de detalhes, sub-tramas e personagens e há dúvidas sobre o que colocar na capa, a melhor solução é optar pela simplicidade. Algo que simbolize e que seja importante dentro da história. Mesmo que o tal símbolo, fora de contexto, não tenha o mesmo significado atribuído na história. Bons exemplos são as capas de Rei Arthur e Jogos Vorazes.



Dica: Algo também muito útil é usar a Psicologia das cores. Elas influenciam diretamente as pessoas. Dê uma olhada no site http://viverdeblog.com/psicologia-das-cores/ .Ele contêm algumas pesquisas interessantes além do resultado do estudo das cores sobre nós.







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